Quatro cooperativas do Baixo Sul da Bahia, ligadas ao Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDIS), fomentado pela Fundação Odebrecht, conquistaram a certificação ISO 9001
A acreditação é inédita no Brasil, já que são as primeiras entidades com base em agricultura familiar a receberem a certificação internacional de qualidade.
O título não só reforça a formalidade e qualidade dos produtos das cooperativas como assegura seu processo de profissionalização. "Ratifica para os atuais e futuros clientes dessas cooperativas que agricultura familiar pode sim oferecer produtos com alta, tecnologia agregada, rastreabilidade e certificação", destaca Roberto Lessa, Vice-Presidente da Área Socioprodutiva da Fundação Odebrecht.
Foram certificadas a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), a Cooperativa das Produtoras e Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (Cooprap), a Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e a Cooperativa Mista de Marisqueiros, Pescadores e Aquicultores do Baixo Sul da Bahia (Coopemar). Hoje, as quatro entidades têm cerca de 850 agricultores cooperados e beneficiam indiretamente mais de 3,4 mil pessoas.
A profissionalização e os avanços das famílias cooperadas na gestão e produção podem ser comprovados nos resultados de cada uma das atividades das cooperativas. Em 2010, as vendas da Coopalm foram de aproximadamente R$ 13 milhões, valor 85% superior às vendas de 2008. Sob a marca Cultiverde, os palmitos conquistaram espaço em grandes redes de varejo como Pão de Açucar, Walmart, Ebal, Grupo Cecosud (GBarbosa e Perini) e Mundo Verde.
Já a Cooprap, em 2010, comercializou quase o triplo de peças de piaçava, em relação a 2008, com a venda de 65 mil itens entre artesanatos e vassouras. Em 2009, firmou uma parceria social com a rede de lojas Tok&Stok para comercializar os artesanatos produzidos pelos cooperados.
"O apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a motivação dos colaboradores de cada instituição e a visão diferenciada dos consultores contratados garantiram o resultado", comemora Lessa. Para ele, a iniciativa é o fruto de ações realizadas com planejamento e disciplina.
Criada pela International Organization for Standardization (ISO), a certificação ISO 9001 estabelece exigências internacionais para sistemas de gerenciamento de qualidade e devem ser emitidas por uma organização independente, chancelada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A certificação é válida por três anos, com processos de manutenção anuais. É baseada em princípios como foco no cliente, liderança e abordagem de processos e sistemas.
"Os requisitos avaliados nas cooperativas são os mesmos de uma empresa multinacional, seguem as mesmas exigências e rigor", explica Cristian Cardoso, gerente regional do Bureau Veritas, um dos maiores grupos do mundo em avaliação da conformidade e certificação nas áreas da qualidade, saúde e segurança, ambiente e responsabilidade social. A empresa é a responsável pela acreditação das cooperativas, que tiveram alguns aspectos verificados, como sua estrutura de documentação, gestão de recursos e infraestrutura.
Além de assegurar padrões internacionais de qualidade aos produtos e serviços da cooperativa, a certificação também traz grandes avanços ao negócio. "O aumento de produtividade e a redução de custos é a consequência do trabalho de padronização dos processos", lembra Cardoso. O foco na melhoria contínua também exige das cooperativas o constante aperfeiçoamento dos trabalhadores e capacitação da sua mão de obra.
A comenda é um importante passo para ultrapassar as fronteiras brasileiras. Em 2010, a Fundação Odebrecht firmou acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX--Brasil). O objetivo é oferecer apoio técnico para que essas cooperativas consigam se inserir no mercado externo ou ampliar sua atuação.
O título não só reforça a formalidade e qualidade dos produtos das cooperativas como assegura seu processo de profissionalização. "Ratifica para os atuais e futuros clientes dessas cooperativas que agricultura familiar pode sim oferecer produtos com alta, tecnologia agregada, rastreabilidade e certificação", destaca Roberto Lessa, Vice-Presidente da Área Socioprodutiva da Fundação Odebrecht.
Foram certificadas a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), a Cooperativa das Produtoras e Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (Cooprap), a Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e a Cooperativa Mista de Marisqueiros, Pescadores e Aquicultores do Baixo Sul da Bahia (Coopemar). Hoje, as quatro entidades têm cerca de 850 agricultores cooperados e beneficiam indiretamente mais de 3,4 mil pessoas.
A profissionalização e os avanços das famílias cooperadas na gestão e produção podem ser comprovados nos resultados de cada uma das atividades das cooperativas. Em 2010, as vendas da Coopalm foram de aproximadamente R$ 13 milhões, valor 85% superior às vendas de 2008. Sob a marca Cultiverde, os palmitos conquistaram espaço em grandes redes de varejo como Pão de Açucar, Walmart, Ebal, Grupo Cecosud (GBarbosa e Perini) e Mundo Verde.
Já a Cooprap, em 2010, comercializou quase o triplo de peças de piaçava, em relação a 2008, com a venda de 65 mil itens entre artesanatos e vassouras. Em 2009, firmou uma parceria social com a rede de lojas Tok&Stok para comercializar os artesanatos produzidos pelos cooperados.
"O apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a motivação dos colaboradores de cada instituição e a visão diferenciada dos consultores contratados garantiram o resultado", comemora Lessa. Para ele, a iniciativa é o fruto de ações realizadas com planejamento e disciplina.
Criada pela International Organization for Standardization (ISO), a certificação ISO 9001 estabelece exigências internacionais para sistemas de gerenciamento de qualidade e devem ser emitidas por uma organização independente, chancelada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A certificação é válida por três anos, com processos de manutenção anuais. É baseada em princípios como foco no cliente, liderança e abordagem de processos e sistemas.
"Os requisitos avaliados nas cooperativas são os mesmos de uma empresa multinacional, seguem as mesmas exigências e rigor", explica Cristian Cardoso, gerente regional do Bureau Veritas, um dos maiores grupos do mundo em avaliação da conformidade e certificação nas áreas da qualidade, saúde e segurança, ambiente e responsabilidade social. A empresa é a responsável pela acreditação das cooperativas, que tiveram alguns aspectos verificados, como sua estrutura de documentação, gestão de recursos e infraestrutura.
Além de assegurar padrões internacionais de qualidade aos produtos e serviços da cooperativa, a certificação também traz grandes avanços ao negócio. "O aumento de produtividade e a redução de custos é a consequência do trabalho de padronização dos processos", lembra Cardoso. O foco na melhoria contínua também exige das cooperativas o constante aperfeiçoamento dos trabalhadores e capacitação da sua mão de obra.
A comenda é um importante passo para ultrapassar as fronteiras brasileiras. Em 2010, a Fundação Odebrecht firmou acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX--Brasil). O objetivo é oferecer apoio técnico para que essas cooperativas consigam se inserir no mercado externo ou ampliar sua atuação.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=cooperativas_de_agricultura_familiar_avancam_na_profissionalizacao_e_alcancam_grandes_redes_de_varejo&id=56717