Situada no coração do Brasil, Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, sediará nos dias 8 e 9 de junho de 2011 o Congresso Internacional da Carne, um dos mais importantes eventos sobre a cadeia do setor em âmbito mundial. Nessas datas, a cidade Morena será a capital mundial da carne. A cidade foi escolhida como sede do evento durante a assembleia geral do International Meat Secretariat (IMS), realizada no Congresso Mundial da Carne que aconteceu de 26 a 29 de setembro 2010 em Buenos Aires, na Argentina.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A crise dos combustíveis
Colaboração: Mestrando Airson Batista
Graduado em Ciências Contábeis
Especialização em Contabilidade Gerencial no Agronegócio.
A crise atual dos combustíveis é especificamente um crise do álcool.
Ainda nos anos 90 esse mercado foi desregulamentado, inclusive com o fim dos subsídios. Os preços do açúcar e do etanol ficaram ao sabor das variações de mercado. Criou-se um impasse na área de combustíveis.
A área plantada de cana chega a 7 milhões de hectares, 2% da área agricultável. Cultiva-se cana no Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, permitindo duas safras por ano: no centro-sul, início em abril e duração média de 210 dias; no norte-nordeste. No centro-Sul a safra inicia em abril e tem duração média de 210 dias. No Norte Nordeste a safra inicia em setembro. Portanto, durante todo o ano o Brasil produz açúcar e etanol para os mercados interno e externo. A rigor, um bom processo de estocagem evitaria as oscilações nas entressafras.
A Petrobras cumpria essa função. Acabou repassando para as distribuidoras. A Unica – associação que congrega os produtores de açúcar e álcool – comprometeu-se a regular a oferta através de contratos futuros de venda. Nada disso ocorreu. Quando sobreveio o aumento nas cotações internacionais de açúcar, veio a crise. Nos últimos 12 meses, o etanol hidratado teve aumento de 75% em reais e de 95% em dólares; nos últimos 24 meses, os aumentos foram respectivamente de 117% e 201% (segundo levantamentos da Esalq).
No caso do álcool anidro os aumentos foram de respectivamente 193% em reais e 226% em dólares nos últimos 12 meses. Em relação aos preços de exportação do açúcar, as cotações são similares às do ano passado (-8% em reais e -1% em dólares), mas ainda assim excepcionalmente elevadas – em relação a dois anos atrás, 31% em reais em relação e 69% em dólares.
Há duas etapas na produção de etanol: do produtor até a distribuidora; da distribuidora até o posto de gasolina. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) regula apenas da distribuidora em diante. O nó reside aí. Com o avanço dos carros flex fluel, o álcool passou a interferir em toda a cadeia de consumo de gasolina. Nos postos coexistem a gasolina tipo A (sem mistura), a tipo C (misturado ao álcool anidro) e o álcool hidratado. Nas usinas, existe a relação de preços entre o açúcar e o álcool: em cima da mesma cana, o usineiro pode determinar o percentual que irá para a fabricação de açúcar e de álcool.
Quando ocorre um choque de preços – por exemplo, o choque internacional de cotações do açúcar, há um curto-circuito em toda a cadeia de combustíveis. Os usineiros reduzem a produção de álcool para ganhar com o açúcar. Ocorre uma diminuição no consumo de álcool hidratado. Os consumidores correm, então, para a gasolina. Mas o aumento do preço do álcool contamina o preço da gasolina tipo C, já que na composição final, 26% correspondem à gasolina, 38% aos impostos e 23% ao álcool anidro. O dono do posto deixa de comprar, então, a gasolina tipo C, que passa a faltar.
Já é a terceira crise em poucos anos. É possível que os preços refluam com a entrada da safra. Mas provavelmente a posição final do governo será ou taxar as exportações de açúcar ou colocar a ANP para regular a fase de produção de etanol.
Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-crise-dos-combustiveis-0
Chamada de artigos da Revista Interfaces do Agronegócio
A Revista Interfaces do Agronegócio da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados FACE/UFGD está lançando seu primeiro número e convida os docentes, alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa e profissionais das áreas em foco para enviarem trabalhos originais resultantes de pesquisas, teses, dissertações ou monografias, resenhas ou ensaios teóricos.
A Revista terá periodicidade semestral com divulgação eletrônica e acesso gratuito. O processo de avaliação será por blind review.
O periódico tem por objetivo a difusão de estudos e pesquisas relacionados aos Agronegócios, sob o enfoque da Administração, Ciências Contábeis, Economia e áreas afins, valorizando-se o diálogo interdisciplinar.
As normas para envio de trabalho encontram-se no arquivo em anexo.
Chamada de trabalhos para o primeiro número até 30 de junho de 2011.
Submissão de trabalhos pelo Email – interfaces@ufgd.edu.br<mailto:interfaces@ufgd.edu.br>
Artigos: máximo 25 páginas
Resenhas: 3 páginas
Ensaios Teóricos: máximo 25 páginas
Prof Carlos Eduardo Caldarelli
Presidente da Comissão Editorial
A Revista terá periodicidade semestral com divulgação eletrônica e acesso gratuito. O processo de avaliação será por blind review.
O periódico tem por objetivo a difusão de estudos e pesquisas relacionados aos Agronegócios, sob o enfoque da Administração, Ciências Contábeis, Economia e áreas afins, valorizando-se o diálogo interdisciplinar.
As normas para envio de trabalho encontram-se no arquivo em anexo.
Chamada de trabalhos para o primeiro número até 30 de junho de 2011.
Submissão de trabalhos pelo Email – interfaces@ufgd.edu.br<mailto:interfaces@ufgd.edu.br>
Artigos: máximo 25 páginas
Resenhas: 3 páginas
Ensaios Teóricos: máximo 25 páginas
Prof Carlos Eduardo Caldarelli
Presidente da Comissão Editorial
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Bioenergia: Vinhaça vai virar insumo para produção de energia
Subproduto do processamento da cana de açúcar utilizada na fabricação de etanol, a vinhaça (ou vinhoto) tem sido utilizada largamente em processos de fertirrigação de lavouras, principalmente de cana. Alternativamente, algumas usinas também aproveitam o resíduo para a produção, por meio de biodigestão, de vapor para movimentar caldeiras.
O projeto para geração de energia foi aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em 2008, num investimento total de R$ 7,5 milhões. Com prazo de três anos, o projeto foi iniciado em janeiro do ano seguinte, com o começo dos testes em laboratório, que incluíram, entre outras etapas, a análise das características físico-químicas da vinhaça e a montagem de um conjunto de reatores para o experimento.
A planta piloto poderá processar entre 50 e 300 litros de vinhaça por hora, já incluindo sistemas de bombeamento, tanques, estruturas analíticas e um sistema digital de controle distribuído (SDCD), que permite monitorar processos de forma automatizada.
Dona da tecnologia, a Cetrel soube aproveitar as técnicas já disponíveis de biodigestão para produzir o biogás que será, por fim, destinado à geração de energia. O processo utiliza bactérias para transformar o conteúdo orgânico da vinhaça, medido pela demanda bioquímica de oxigênio, em metano e dióxido de carbono. O biogás obtido, composto basicamente de metano, ganhará destinação mais nobre e limpa, apassando a alimentar um motogerador ou uma turbina, que se encarregará, por sua vez, de gerar energia.
A produção de um litro de etanol, por exemplo, gera um volume 10 a 14 vezes maior de vinhaça. Numa estimativa aproximada, para produzir anualmente perto de 27,5 bilhões de litros de etanol, as destilarias brasileiras produzem entre 270 bilhões a 380 bilhões de litros de vinhaça, o que corresponderia a uma energia potencial equivalente a meia hidrelétrica de Jirau, que terá capacidade instalada para 3.750 megawatts.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=vinhaca_vai_virar_insumo_para_producao_de_energia&id=54088
segunda-feira, 25 de abril de 2011
PROAPE - Programa de Avanços da Pecuária de Mato Grosso do Sul.
Programa criado pelo Governo do Estado de MS, conforme decreto n.º 11.176 de 11/04/2003, coordenado pela SEPROTUR - com a finalidade de promover o desenvolvimento da pecuária sul-mato-grossense, com produtos de qualidade, resultantes de cadeias produtivas competitivas, socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis.
Como o PROAPE será implantado?
1. Através dos seguintes subprogramas e projetos, articulados em parceria com os diversos elos da cadeia produtiva da carne em Mato Grosso do Sul.
2. Através da Instalação de Câmaras Setoriais da Bovinocultura, da Piscicultura da Suinocultura e da Ovinocaprinocultura, visando a integração e gestão das cadeias produtivas destas atividades.
3. Através de concessão incentivos financeiros em percentuais sobre o ICMS, com índices diferenciados de acordo com a atividade e modalidade da transação.
Quem paga o incentivo financeiro?
O governo concede o benefício, que é repassado aos produtores pelos frigoríficos credenciados para o abate.
Os benefícios incidem sobre o valor do ICMS que remanescer após a dedução dos valores correspondentes a outros benefícios incidentes sobre as mesmas operações.
Fonte e Informações:http://www.seprotur.ms.gov.br/index.php?inside=1&tp=3&comp=1757&show=966
Embrapa pesquisa mandioca brasileira para fins energéticos
A mandioca (Manihot esculenta Crantz), cultivada de norte a sul do Brasil, tem-se mostrado matéria-prima promissora para produzir etanol, diz a pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Silvia Belém. A planta apresenta um balanço de massa favorável, pois cada tonelada de mandioca, com 30% de amido, pode render até 210 litros de etanol. De acordo com os cientistas da Embrapa é uma excelente alternativa para a produção desse biocombustível.
Entretanto, “ainda existem alguns gargalos a ser resolvidos pela pesquisa e, nesse sentido, a Embrapa está desenvolvendo projetos na obtenção de novas variedades da planta e melhorias no processo industrial”, adianta Sílvia Belém
Um dos grandes desafios na produção de etanol a partir de matérias-primas amiláceas, como no caso da mandioca, é o próprio processo industrial, salienta a pesquisadora. Isso acontece devido à etapa de hidrólise para obtenção dos açúcares utilizados na produção desse biocombustível. Ao contrário da cana-de-açúcar, em que essas substâncias já estão disponíveis, o processo a partir da mandioca requer essa etapa, o que eleva os custos.
A cientista cita também outro desafio. A falta de biomassa para geração de calor usado nas caldeiras , que no caso da cana-de-açúcar é gerado a partir do bagaço, exige que no processo da mandioca, a energia venha de outra fonte. Para solucionar essa deficiência, os pesquisadores sugerem um consórcio de culturas. Neste caso, os resíduos de outras culturas, como por exemplo, a casca do arroz, poderia suprir essa necessidade.
Em relação às variedades de mandioca, já foram desenvolvidos, pela Embrapa Cerrados, clones híbridos de mandioca amilácea com a açucarada.
Silvia salienta que a mandioca açucarada, encontrada no Norte do Brasil, embora facilmente processada, é susceptível a pragas e apresenta baixa produtividade. Os clones híbridos apresentam melhor desempenho em relação a esses problemas, sem perder a características de um processo industrial simplificado. Estas etapas do processo serão pesquisadas pela Embrapa Agroenergia, visando ganhos significativos, especialmente na hidrólise enzimática.
As pesquisas para o desenvolvimento de cultivares e do processo industrial estão sendo realizadas nas unidades da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Agroenergia e Cerrados, no Distrito Federal, Mandioca e Fruticultura, na Bahia, e Amazônia Oriental, no Pará
Entretanto, “ainda existem alguns gargalos a ser resolvidos pela pesquisa e, nesse sentido, a Embrapa está desenvolvendo projetos na obtenção de novas variedades da planta e melhorias no processo industrial”, adianta Sílvia Belém
Um dos grandes desafios na produção de etanol a partir de matérias-primas amiláceas, como no caso da mandioca, é o próprio processo industrial, salienta a pesquisadora. Isso acontece devido à etapa de hidrólise para obtenção dos açúcares utilizados na produção desse biocombustível. Ao contrário da cana-de-açúcar, em que essas substâncias já estão disponíveis, o processo a partir da mandioca requer essa etapa, o que eleva os custos.
A cientista cita também outro desafio. A falta de biomassa para geração de calor usado nas caldeiras , que no caso da cana-de-açúcar é gerado a partir do bagaço, exige que no processo da mandioca, a energia venha de outra fonte. Para solucionar essa deficiência, os pesquisadores sugerem um consórcio de culturas. Neste caso, os resíduos de outras culturas, como por exemplo, a casca do arroz, poderia suprir essa necessidade.
Em relação às variedades de mandioca, já foram desenvolvidos, pela Embrapa Cerrados, clones híbridos de mandioca amilácea com a açucarada.
Silvia salienta que a mandioca açucarada, encontrada no Norte do Brasil, embora facilmente processada, é susceptível a pragas e apresenta baixa produtividade. Os clones híbridos apresentam melhor desempenho em relação a esses problemas, sem perder a características de um processo industrial simplificado. Estas etapas do processo serão pesquisadas pela Embrapa Agroenergia, visando ganhos significativos, especialmente na hidrólise enzimática.
As pesquisas para o desenvolvimento de cultivares e do processo industrial estão sendo realizadas nas unidades da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Agroenergia e Cerrados, no Distrito Federal, Mandioca e Fruticultura, na Bahia, e Amazônia Oriental, no Pará
fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=embrapa_pesquisa_mandioca_brasileira_para_fins_energeticos&id=53998.
Dando um rosto para um nome: a arte de motivar os funcionários
Em alguns ambientes de emprego a resposta é sim, afirma Adam Grant, professor de gerenciamento da Wharton. Grant dedicou boa parte de sua carreira profissional ao estudo da motivação de funcionários em cenários diferentes.
Em todas essas situações, disse Grant, os funcionários que sabem que o trabalho deles exerce impacto significativo e positivo sobre outras pessoas são mais felizes do que aqueles que não sabem. E são bem mais produtivos também.
No estudo de 2007, Grant e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Michigan, organizaram um encontro entre as telefonistas do Call Center e os alunos bolsistas que eram beneficiados pelos donativos do programa de levantamento de fundos da universidade. Não foi uma reunião longa - foi só uma sessão de cinco minutos na qual as telefonistas puderam perguntar aos estudantes sobre seus estudos.
Mas no decorrer do mês seguinte, aquela pequena reunião fez uma grande diferença. O Call Center foi capaz de monitorar tanto o tempo que elas passavam no telefone quanto a soma das doações arrecadada. Um mês depois, as telefonistas que conversaram com os bolsistas dobraram os minutos de tempo que passavam ao telefone e arrecadaram muito mais doações.
"Mesmo o contato breve, mínimo, com os beneficiados pode servir para os funcionários se manterem motivados", escreveram os pesquisadores no estudo, intitulado "Impact and the Art of Motivation Maintenance: The Effects of Contact with Beneficiaries on Persistence Behavior" (O Impacto e a Arte da Manutenção da Motivação: Os Efeitos do Contato com os Beneficiados sobre o Comportamento Persistente), publicado no periódico Organizational Behavior and Human Decision Processes.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/wharton/noticias/dando-rosto-nome-arte-motivar-funcionarios-593926
Limite de venda de terras a estrangeiro barrou entrada de US$ 15 bi no País
Pelo menos US$ 15 bilhões teriam deixado de entrar no Brasil desde agosto do ano passado, quando a Advocacia Geral da União (AGU) emitiu parecer restringindo a venda de terras a empresas estrangeiras. A avaliação, ainda preliminar, foi divulgada nesta segunda-feira, 18, em um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMR&A) às consultorias MBAgro e Agroconsult. Para os autores do estudo, a aquisição de terras por estrangeiros no País não afeta a soberania nacional e sua restrição vai prejudicar a velocidade do crescimento do agronegócio no ritmo exigido pela crescente demanda mundial por alimentos.
A participação do capital internacional, destaca o estudo, não se restringe apenas à aquisição direta das terras. Se estende ao financiamento da produção, seja por meio dos bancos estrangeiros que concedem créditos; das tradings que antecipam recursos para pagamento após a colheita; e das multinacionais fabricantes de fertilizantes e defensivos, que realizam operações de trocas de insumos por produtos.
Os setores de grãos e algodão precisariam de R$ 31,2 bilhões (R$ 13,6 bi para compra de terras e R$ 17,6 bi para formação de lavouras e infraestrutura). Já a área de cana tem uma demanda de R$ 43,8 bilhões (R$ 24,5 para aquisição de terras e R$ 19,2 bilhões para formação de lavouras e infraestrutura) e a de florestas outros R$ 18,5 bilhões (R$ 7,9 bilhões para terras e R$ 10,6 bilhões para infraestrutura).
Isso tudo para uma expansão na próxima década de 5,5 milhões de hectares em grãos e algodão, 3,1 milhões de hectares em cana e 2,6 milhões de hectares em reflorestamentos. A título de comparação, o analista lembra que na década de 80 o Brasil tinha 34 milhões de hectares plantados com grãos, área que cresceu pouco menos de 5 milhões de hectares em 30 anos, atingindo 38,9 milhões de hectares em 2010.
Cana
Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), disse que o setor sucroalcooleiro foi bastante afetado pela crise econômica de 2008, e que parte da consolidação após esse momento se deu graças a capital estrangeiro, como a criação da joint venture entre Cosan e a Shell, a aquisição da Equipav e da Vale do Ivaí pela indiana Shree Renuka e a compra da Santa Elisa Vale pela Louis Dreyfus. "Isso foi muito saudável para o processo de reestruturação do setor. Mas agora esse parecer pode afetar a área de arrendamento de terras, que é tão importante para o setor de cana", disse o executivo.
Em relação à soberania brasileira, um dos pontos levantados pelo governo, Pessôa diz não ver nenhuma ameaça proveniente dos investimentos estrangeiros em terras no Brasil. "A terra, se bem explorada, é um ativo sustentável e renovável, e é imóvel. Não dá para levar embora. Então vai gerar desenvolvimento aqui. E a própria produção será brasileira, regida pelas leis daqui", completou Pessôa.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios+agronegocio,limite-de-venda-de-terras-a-estrangeiro-barrou-entrada-de-us-15-bi-no-pais,63309,0.htm
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Fotos da Aula Inaugural
A aula inaugural da Primeira Turma do Mestrado em Agronegócios foi realizada dia 24/03/2011, no Auditório da FCA - no Campus da UFGD.
Com mais de 100 participantes, teve a importante colaboração do Prof. Dr. Homero Dewes, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios -CEPAN, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
A aula contou com a presença do Pró Reitor de Pós-Graduação da UFGD, Prof. Dr. Claudio Alves de Vasconcelos e da Diretora da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia-FACE, Profa. Dra. Dionise Magna Juchen.
A Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios, Profa. Dra. Erlaine Binotto, realizou a abertura da Aula Inaugural e convidou o Dr. Homero Dewes para a apresentação da palestra "O Campo Acadêmico do Agronegócio".
Brilhante! A melhor definição para a apresentação do Dr. Homero Dewes. Com muita propriedade sobre o assunto, o palestrante elevou o conhecimento dos presentes, tornando o tempo pequeno para tamanho interesse que foi desperto ao ouvir cada palavra proferida pelo palestrante.
Em agradecimento ao maravilhoso momento, que tornou essa Aula Inaugural mais que especial, o Mestrando Fabio realiza a entrega de um brinde da UFGD ao Prof. Dr. Homero Dewes.
Já os professores Erlaine Binotto e Edson Talamini entregam a Placa de Recordação da Primeira Aula Inaugural, reconhecendo a colaboração que o Prof. Dr. Homero Dewes concedeu ao Mestrado em Agronegócios.
Ao final, alunos, professores e palestrante passaram pelo momento de registro desse maravilhoso evento!!!!
35º Encontro Anual da Anpocs: Metamorfoses do rural contemporâneo."
É com satisfação que divulgamos a chamada de trabalhos para o GT "Metamorfoses do rural contemporâneo", que será por nós coordenado no 35º Encontro Anual da Anpocs, a realizar-se entre os dias 24 e 28 de outubro próximo.
Resumos poderão ser inscritos até o dia 09/05, exclusivamente na pagina do evento (http://www.anpocs.org.br).
http://nickmartins.com.br/atualidades/?tag=vagas-caxambu-mg
Ementa: Em consonância com a superação do antagonismo campo-cidade como eixo estruturador dos instrumentos de análise das questões sociais, este GT propõe-se a debater realidades e categorias analíticas que se apresentam à luz de novos instrumentais teórico-metodológicos nos estudos rurais. Buscar-se-á a sistematização e a discussão de estudos feitos no Brasil que versem sobre as metamorfoses contemporâneas do rural, promovendo um espaço de interlocução acerca dos novos desafios postos pelo mundo rural à teoria social. Dentre os temas centrais a serem discutidos, estão as transformações sócio-demográficas do rural (masculinização, envelhecimento, desagrarização), a regulação ambiental, a governança sócio-territorial, globalização e reestruturação dos espaços rurais, multifuncionalidade, pluriatividade, o papel das redes de solidariedade e de cooperação no campo e os processos de diferenciação e agregação de valor aos produtos agroalimentares (produção orgânica, denominações de origem, comércio justo, etc).
Att
Coordenadores:
Rodrigo Constante Martins (UFSCar)
Flávio Sacco dos Anjos (UFPel)
Rodrigo Constante Martins (UFSCar)
Flávio Sacco dos Anjos (UFPel)
sexta-feira, 15 de abril de 2011
8ª Festa do Peixe de Dourados começa dia 20
De 20 a 23 de abril acontecerá a 8ª Festa do Peixe em Dourados-MS.
Parte do calendário de eventos oficiais do município para celebrar a Semana Santa e a Páscoa, a Festa do Peixe deve atrair pelo menos 50 mil pessoas durante os quatro dias.Realizada no Parque Antenor Martins, no Jardim Flórida, a festa terá diversas atrações, como torneio de pesca, feira do peixe vivo, barracas de comidas típicas, exposições culturais e shows musicais. Os interessados em participar do Torneio de Pesca podem se inscrever no CAT - Centro de Atendimento ao Turista, localizado na Praça Antonio João, no centro da cidade.
Segundo a Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio, Dourados-MS é pólo regional de psicultura, com produção média de 1.200 toneladas de peixe ao ano.
Entretanto, ainda se faz necessário a estruturação e incentivo tanto para a produção quanto para comercialização e consumo; capacitação dos produtores; promoção de eventos de comercialização efetiva; e a estruturação para que seja possível praticar melhor preço.
Um avanço para Dourados e região foi a conquista da construção do Frigorífico de Peixe, lançadas pelo ministro de Aquicultura e Pesca com capacidade de processar cinco toneladas de pescado por dia. O peixe sairá pronto para comercialização nos supermercados. Todo o projeto é custeado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em parceria com a Prefeitura de Dourados, que recentemente afirmou retomar e finalizar a obra.
Fonte:http://www.douradosagora.com.br/noticias/dourados/8-festa-do-peixe-de-dourados-comeca-dia-20
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Isenção de Imposto de Renda resulta em investimento no campo
O agronegócio brasileiro ganhou destaque mundo afora nos últimos anos. Do tradicional açúcar a frutas como maçã e melão, incorporadas há menos tempo, passando por grãos e carnes, os produtos do campo brasileiro invadem em volume crescente mercados da Europa, da Ásia, da América Latina e do Oriente Médio.
Com milhares de pequenos e médios produtores e alguns gigantes surgindo, como Cosan e JBS Friboi, o agronegócio encorpou e hoje responde por quase um quarto da geração de riqueza nacional, algo em torno de 750 bilhões de reais no ano passado. Mesmo assim, a produção agrícola sofre com a dificuldade para obtenção de financiamento e com as altas taxas de juro cobradas por bancos quando liberam créditos. A baixa profissionalização que ainda vigora no setor e o pouco conhecimento das instituições financeiras sobre a atividade sempre foram empecilhos para que opções de crédito mais modernas aparecessem.
Há agora a expectativa de que esse cenário possa mudar. Um instrumento financeiro mais familiar para quem trabalha com o mercado de capitais do que com as lavouras começou a dar os primeiros passos como alternativa para que agricultores possam financiar as colheitas sem ter de recorrer a bancos ou ficar reféns de fornecedores de insumos, que viraram nos últimos anos uma das principais fontes de crédito. O CRA, sigla para Certificado de Recebíveis Agrícolas, foi criado por lei em 2004. Mas, sem regulação adequada e sem apetite de investidores, não decolou no mercado.
No ano passado, quando suas regras foram equiparadas às dos Certificados de Recebíveis Imobiliários, as primeiras operações começaram a surgir. Trata-se de um meio de financiamento que usa o produto das colheitas como garantia. Uma empresa de securitização faz a montagem e a coordenação da operação, que inclui o acompanhamento de advogados, o monitoramento da safra e a análise de bancos e de agências de avaliação de risco.
Os bancos também participam. Eles buscam investidores que possam ser atraídos por taxas de retorno que giram em torno de 18% ao ano — e pela isenção de imposto de renda criada para esse tipo de operação. Ainda que o lucro prometido seja bom, a procura por enquanto ainda é pequena. A imensidão de opções de investimento mais conhecidas com taxas atraentes é um obstáculo. “Mas com o tempo isso tende a mudar. Ocorreu o mesmo com as CPRs, o primeiro título criado para o setor agrícola, que demoraram dez anos até se tornar um sucesso”, diz Roberto Machado, gerente de títulos e registros da Bolsa Brasileira de Mercadorias da BM&F Bovespa.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/incentivado-pela-isencao-de-ir-o-capital-vai-ao-campo
terça-feira, 12 de abril de 2011
Estudantes conhecerão processos de recrutamento de empresas do agronegócio
Uma feira de interesse para alunos de graduação será realizada, dia 14 de abril, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ).
Trata-se da VII Feira de Carreiras que reúne várias empresas do agronegócio com o objetivo de apresentarem seus processos de recrutamento aos estudantes de todos os cursos da Escola e demais instituições de ensino superior convidadas.
O evento, que terá início às 10h30 e se estenderá até às 20h00, será contemplado com palestras de profissionais das empresas Cia de Talentos, FEMSA (Coca-Cola), JBS, Bayer, Souza Cruz, Dow AgroScience, Cargill, OCESP, FMC, finalizando com uma apresentação de Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2003/2006), coordenador do Centro de Agronegócio da FGV.
Como expositoras encontram-se as empresas AMBEV, CRQ, Ouro Fino, Kleffmann, Food Design, CIEE, CI, Sakata, Monsanto, International Trainee, Susano, Page Personnel, Embrapa e Cosan.
O espaço que abrigará a VII Feira de Carreiras, que é uma realização é da ESALQ Jr. Consultoria, será o Anfiteatro Prof. Urgel de Almeida Lima, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da ESALQ.
Fonte: http://www.esalq.usp.br/noticia/detalhe.php?id=1258
Silagem de cana-de-açúcar como alimento para bovinos na época da seca
A silagem de cana-de-açúcar é uma das alternativas para alimentar o gado bovino na época das secas, quando os pastos ficam altamente prejudicados, em volume de alimento e em qualidade nutritiva
O Centro-Sul do Brasil traz a vantagem adicional de a safra de cana coincidir, grosso modo, com a época das secas.
Muitos pecuaristas utilizam a cana fornecida diretamente ao gado, picada logo após a colheita. Mas a silagem de cana traz algumas vantagens, como a concentração de todas as operações (corte, picagem, transporte) em poucos dias, com melhor eficiência de colheita e manejo dos canaviais e dos rebanhos. A silagem é feita também quando ocorrem sobras nos canaviais ao final da safra, sendo também indicada como solução de emergência na ocorrência de incêndios e geadas, para evitar a perda total da forragem.
Um aspecto que dificulta a silagem de cana, mas que pode ser solucionado adotando técnicas e manejo adequados, é o fato de fermentar intensamente, devido à atividade de leveduras que utilizam os açúcares para seu crescimento, produzindo etanol (álcool). O teor de etanol em silagens de cana pode chegar a 23%, acarretando perdas de até 30% da matéria seca durante a fermentação, com grande redução no valor nutritivo da silagem. Desta forma, para que a produção de silagem de cana-de-açúcar seja viável, é fundamental o uso de aditivos capazes de controlar a fermentação alcoólica nestas silagens.
Diversos aditivos têm sido avaliados com vistas ao controle da fermentação alcoólica em silagens de cana-de-açúcar. Entre os mais estudados estão a ureia, os inoculantes bacterianos e a cal virgem micro pulverizada. Resultados da pesquisa indicam que silagens de cana-de-açúcar aditivadas podem ser utilizadas sem problemas na alimentação de vacas leiterias, bovinos de corte e ovinos, permitindo bons índices de desempenho dos animais. O custo adicional que os aditivos representam são altamente compensados pelo menor custo da silagem em si, quando comparada com a silagem de milho, por exemplo.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=silagem_de_cana-de-acucar_como_alimento_para_bovinos_na_epoca_da_seca&id=53415
Muitos pecuaristas utilizam a cana fornecida diretamente ao gado, picada logo após a colheita. Mas a silagem de cana traz algumas vantagens, como a concentração de todas as operações (corte, picagem, transporte) em poucos dias, com melhor eficiência de colheita e manejo dos canaviais e dos rebanhos. A silagem é feita também quando ocorrem sobras nos canaviais ao final da safra, sendo também indicada como solução de emergência na ocorrência de incêndios e geadas, para evitar a perda total da forragem.
Um aspecto que dificulta a silagem de cana, mas que pode ser solucionado adotando técnicas e manejo adequados, é o fato de fermentar intensamente, devido à atividade de leveduras que utilizam os açúcares para seu crescimento, produzindo etanol (álcool). O teor de etanol em silagens de cana pode chegar a 23%, acarretando perdas de até 30% da matéria seca durante a fermentação, com grande redução no valor nutritivo da silagem. Desta forma, para que a produção de silagem de cana-de-açúcar seja viável, é fundamental o uso de aditivos capazes de controlar a fermentação alcoólica nestas silagens.
Diversos aditivos têm sido avaliados com vistas ao controle da fermentação alcoólica em silagens de cana-de-açúcar. Entre os mais estudados estão a ureia, os inoculantes bacterianos e a cal virgem micro pulverizada. Resultados da pesquisa indicam que silagens de cana-de-açúcar aditivadas podem ser utilizadas sem problemas na alimentação de vacas leiterias, bovinos de corte e ovinos, permitindo bons índices de desempenho dos animais. O custo adicional que os aditivos representam são altamente compensados pelo menor custo da silagem em si, quando comparada com a silagem de milho, por exemplo.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=silagem_de_cana-de-acucar_como_alimento_para_bovinos_na_epoca_da_seca&id=53415
Estimativas de produção agropecuária para 2011 - Estado de Mato Grosso do Sul - Brasil
Estado de Mato Grosso do Sul – Brasil
Área Total: 357.124,962 km2
População Total: 2.449.341
Estimativas de produção agropecuária para 2011
Cereais, Leguminosas e Oleaginosas
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
2.834.568 | 8.776.803 | 5,6 |
Algodão Herbáceo (em caroço)
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
58.649 | 228.731 | 4,8 |
Arroz (em casca)
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
29.244 | 160.058 | 1,2 |
Feijão (em grão)
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
21.872 | 25.817 | 0,7 |
Milho (em grão)
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
874.876 | 3.041.068 | 5,9 |
Soja (em grão)
Área de Plantio (ha) | Produção (t) | % Participação Nacional |
1.752.000 | 5.343.600 | 6,9 |
Fontes:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa/estProdAgr_201103.pdf
http://www.geomundo.com.br/mato-grosso-do-sul-50117.htm
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