“Temos de tratar o câmbio de maneira urgente. Não podemos deixar como está, senão não temos futuro”, analisou Robson Braga de Andrade, ao final da reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria - CNI - em São Paulo.
Segundo ele, “ o governo precisa tomar medidas duras e radicais, sob o risco de termos no Brasil só bancos”. Para o presidente da CNI, é preciso conter imediatamente a entrada de dinheiro vindo do exterior para especular no Brasil. “Hoje as empresas e pessoas físicas tomam dinheiro a taxas quase negativas nos Estados Unidos e em outros países e aplicam aqui a 12%. E ainda correm o bom risco de ganhar na valorização cambial”, assinalou, em entrevista aos jornalistas após a reunião da MEI.
A MEI é uma iniciativa da CNI para dobrar, em quatro anos, o número de empresas inovadoras no Brasil. Além de mobilizar e capacitar empresários e gestores de todo o país, a MEI reúne dirigentes de grandes empresas e representantes do governo para discutir a melhoria das políticas públicas de incentivo à inovação.
Lógica perversa - De acordo com Andrade, ou o Brasil muda a lógica que inunda o país de dólares, “que é perversa para as indústrias, para os empregos e para a economia”, ou vai perder de vez a competitividade. “Daqui a pouco não vamos exportar mais nada e vamos ser uma economia de serviços”, sentenciou.
Na sua avaliação, as medidas recentemente anunciadas pelo governo para tentar conter a valorização do dólar, como a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em empréstimos externos de dois anos, não deram resultado. “Isso já está provado. Hoje o câmbio abriu a R$ 1,57. Já mostra que essa medida não foi eficiente. Enquanto o governo não tomar simultaneamente medidas duras e drásticas, não teremos uma solução”, disse.
Questionado pelos jornalistas se o aumento de juros pelas autoridades monetárias européia e norte-americana ajudaria a conter a entrada de capital estrangeiro no Brasil, o presidente da CNI declarou que ajudaria. E completou: “Eu gostaria que os Estados Unidos aumentassem muito os juros e tivessem um crescimento significativo para absorver toda a produção chinesa”.
Segundo ele, “ o governo precisa tomar medidas duras e radicais, sob o risco de termos no Brasil só bancos”. Para o presidente da CNI, é preciso conter imediatamente a entrada de dinheiro vindo do exterior para especular no Brasil. “Hoje as empresas e pessoas físicas tomam dinheiro a taxas quase negativas nos Estados Unidos e em outros países e aplicam aqui a 12%. E ainda correm o bom risco de ganhar na valorização cambial”, assinalou, em entrevista aos jornalistas após a reunião da MEI.
A MEI é uma iniciativa da CNI para dobrar, em quatro anos, o número de empresas inovadoras no Brasil. Além de mobilizar e capacitar empresários e gestores de todo o país, a MEI reúne dirigentes de grandes empresas e representantes do governo para discutir a melhoria das políticas públicas de incentivo à inovação.
Lógica perversa - De acordo com Andrade, ou o Brasil muda a lógica que inunda o país de dólares, “que é perversa para as indústrias, para os empregos e para a economia”, ou vai perder de vez a competitividade. “Daqui a pouco não vamos exportar mais nada e vamos ser uma economia de serviços”, sentenciou.
Na sua avaliação, as medidas recentemente anunciadas pelo governo para tentar conter a valorização do dólar, como a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em empréstimos externos de dois anos, não deram resultado. “Isso já está provado. Hoje o câmbio abriu a R$ 1,57. Já mostra que essa medida não foi eficiente. Enquanto o governo não tomar simultaneamente medidas duras e drásticas, não teremos uma solução”, disse.
Questionado pelos jornalistas se o aumento de juros pelas autoridades monetárias européia e norte-americana ajudaria a conter a entrada de capital estrangeiro no Brasil, o presidente da CNI declarou que ajudaria. E completou: “Eu gostaria que os Estados Unidos aumentassem muito os juros e tivessem um crescimento significativo para absorver toda a produção chinesa”.
Fonte:http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=cni_diz_que_cambio_valorizado_ameaca_futuro_da_industria_brasileira&id=53348